quarta-feira, 2 de abril de 2014

UM DOS CRIMES MAIS BÁRBAROS DA REGIÃO- Maria Picadinho vai a juri popular por matar e esquartejar Zé Garçom, ocorrido em Dracena no ano de 2006

Maria Aparecida, após matar e esquartejar o companheiro escondeu as partes do corpo do homem.

Augusto Santos JR

A mulher contou ainda que trabalhou em açougue durante cinco anos e não teve dificuldades para esquartejar o corpo do homem. (Foto: Arquivo JR)



A sessão de julgamento do Tribunal do Júri em face de Maria Aparecida Alves, que confessou ter matado em dezembro de 2006 o companheiro José Borbolan (vulgo Zé Garçom), está prevista para ocorrer no final do mês de junho, conforme informou o promotor de justiça, Rufino Galindo Campos, na tarde de ontem, 1º.

A promotoria defende que a acusada, se condenada pelo júri, seja sentenciada a pena não inferior a 12 anos ano pelo crime de homicídio qualificado, porém há ainda a acusação de ocultação de cadáver. Maria Aparecida, após matar e esquartejar o companheiro escondeu as partes do corpo do homem. 

Maria Aparecida disse à Polícia que o motivo que a levou a matar o companheiro teria sido as constantes agressões sofridas por ela por parte da vítima. Zé Garçom teria sido morto entre a noite do dia 3 (domingo) e a madrugada do dia 4 (segunda-feira), do mês de dezembro de 2006. No dia 11 de janeiro do ano seguinte, a Justiça decretou a sua prisão e em 29 de junho do mesmo ano, ela foi posta em liberdade para responder ao processo. Em janeiro de 2009, a Justiça determinou que caso fosse levado ao Tribunal do Júri, que decidirá pela condenação ou absolvição da acusada. 

Maria Aparecida teria desferido duas pauladas na cabeça do companheiro, acompanhada de três facadas, escondendo o corpo em um freezer, esquartejando-o e transportando as partes de bicicleta até o local onde foram encontradas, no bairro Tocantins, na zona rural de Dracena. Ela ficou conhecida por ‘Maria Picadinho’ e tinha 51 anos quando matou o companheiro, que era seis anos mais novo e viviam há pelo menos quatro anos juntos e não possuíam filhos em comum. Na época do crime, Maria teria dito à Polícia que no dia em que matou Zé Garçom, ele havia chegado embriagado na casa onde moravam e teria tentado molestar sua filha, uma menor de 15 anos, fruto de outra relação. A mulher contou ainda que trabalhou em açougue durante cinco anos e não teve dificuldades para esquartejar o corpo do homem.

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