quarta-feira, 7 de junho de 2017

Catapora é apontada como uma das causas da morte de advogada em Dracena

Juliana Millan Sasso, de 30 anos, estava internada na Santa Casa da cidade.
Juliana Millan Sasso estava internada na Santa Casa de

Dracena (Foto: Claudinei Troiano/TV Fronteira)

Uma advogada de 30 anos morreu nesta terça-feira (6), em Dracena, depois de ter permanecido hospitalizada na Santa Casa da cidade e uma das causas apontadas para a morte foi catapora. O corpo de Juliana Millan Sasso é velado no Memorial Vida Prev e o sepultamento está marcado para as 16h30 desta quarta-feira (7), às 16h30, no Cemitério Municipal de Dracena. 

A Certidão de Óbito registrada no Cartório de Registro Civil relata que Juliana teve como causas da morte insuficiência respiratória aguda, coagulação intravascular disseminada, septicemia, varicela – como também é conhecida a catapora – e hepatite aguda. 
Certidão de Óbito aponta varicela, ou catapora, como uma das causas da morte da advogada (Foto: Reprodução)

A catapora é uma doença contagiosa provocada pelo vírus do herpes e apresenta como sinais lesões e manchas vermelhas pelo corpo que se transformam em bolhas.

A transmissão da catapora acontece por vias respiratórias ou pelo contato direto com as lesões, mas é muito raro a pessoa pegar a doença mais de uma vez, ou seja, quem já teve não se contamina mais. Os primeiros sinais da doença são febre e lesões, que começam como manchas, viram bolhas e depois estouram. Após essa fase, não há mais risco de contágio. 

É importante evitar também que principalmente as crianças não cocem as lesões para não provocar infecções na pele e, para isso, as pediatras indicam cortar as unhas dos bebês. 

O tratamento para a catapora costuma ser com medicamentos antialérgicos, que ajudam a minimizar a coceira. Talco mentolado e pasta d'água também ajudam a secar as feridas. Mas, como alertou a pediatra Ana Escobar, o paciente com catapora nunca deve tomar AAS porque pode causar uma doença chamada Síndrome de Reye. 

A catapora não é uma doença grave, mas precisa de algumas recomendações médicas, como repouso, isolamento e cuidados para que as bolhas que surgirem na pele não infeccionem. As complicações mais comuns são causadas por infecções secundárias, ou seja, feridas que servem como porta de entrada para bactérias capazes de diminuir as defesas e provocar até uma pneumonia, por exemplo. 

O vírus da catapora, também conhecida como varicela, é transmitido pela respiração. Com a baixa umidade, esse micro-organismo fica por mais tempo suspenso no ar e o contágio de pessoa para pessoa ocorre mais rapidamente. 

Em setembro de 2013, passou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina tetraviral, que inclui a imunização contra catapora, antes só disponível em clínicas particulares. A vacina protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora. 

A vacina tetraviral passou a compor o calendário básico de vacinação, disponível ao longo de todo o ano. O público-alvo são crianças de 15 meses que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. 

“Foram investidos R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano que já foram distribuídas aos estados” afirmou o Ministério, em nota. Segundo a pasta, com a inclusão da vacina, estima-se uma redução de 80% das hospitalizações por catapora.
Certidão de Óbito aponta varicela, ou catapora, como uma

das causas da morte da advogada (Foto: Reprodução)

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