A Polícia Militar (PM) libertou os dois agentes penitenciários mantidos reféns e encerrou a rebelião realizada na Penitenciária de Junqueirópolis nesta quinta-feira (29). Ela foi iniciada por volta das 9h30 e contida antes das 11h. Ao todo, 400 detentos estavam envolvidos na ação.
Conforme a PM, os presos chegaram até o piso mais alto da unidade com os reféns e, após a negociação, optaram pelo fim do motim e a liberação dos agentes, sem ferimentos. A corporação ainda não soube dizer quais eram as reivindicações, já que as equipes não finalizaram a ocorrência, mas informou que ela teve início após uma tentativa frustrada de fuga.
Todos os sentenciados foram reconduzidos às celas. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de Lucélia se encaminha para o local e deve realizar uma revista pela unidade, de acordo com a polícia.
A polícia ainda afirma que o objetivo dos detentos era expandir a rebelião para outras alas da unidade, chamadas de "raios". O ponto onde iniciou o motim fica no quarto raio.
A unidade funciona em regime fechado e, de acordo com a última atualização da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a população é de 1.879 detentos, entretanto, tem capacidade para 873 pessoas.
A Polícia Civil também se encaminhou ao local para averiguar a situação, por meio do delegado Vitor Biroli. Representantes do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitencários do Estado de São Paulo (Sindasp) também seguem para a unidade, com o objetivo de acompanhar o trabalho da polícia e prestar possíveis atendimentos.
A equipe de reportagem do G1 pediu um posicionamento da SAP, mas até o momento desta publicação não obteve retorno.
Fonte: G1 DE PRUDENTE
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