terça-feira, 7 de novembro de 2017
Indústria de processamento de frutas de Dracena Fruteza paralisa atividades
Na tarde de hoje, 7, cerca de 32 funcionários de uma indústria de processamento de frutas da cidade (FRUTEZA) e também diversos produtores de fruticulturas de Dracena e região, reuniram-se em frente ao portão da empresa, localizada às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).
Segundo um dos funcionários da empresa, Danilo de Oliveira, que tinha a função como encarregado de controle de produção há 19 anos e 3 meses, a reunião em frente a indústria de processamento de frutas teve “o objetivo de mostrar a indignação das demissões e desamparo da empresa com os funcionários”.
Ainda de acordo com Danilo, nesta última segunda-feira (6), no fim do expediente, a direção da empresa reuniu todos os funcionários e comunicou que estava parando com as atividades e que os empregados poderiam buscar os direitos de forma judicial.
Ainda conforme o funcionário, a direção apenas informou que iria parar com as atividades e não deu mais detalhes.
De acordo com Danilo de Oliveira, em torno de 32 funcionários que trabalhavam com carteiras assinadas desde o setor administrativo e de produção, além de aproximadamente 200 produtores de fruticulturas que compreende desde Pacaembu a Paulicéia foram prejudicados, uma vez que segundo os mesmos, o impacto das demissões vai além de atingir Dracena e também a região, pois cada produtor emprega cerca de 5 a 10 funcionários nas produções de frutas.
Danilo também disse que os funcionários se reuniram e lavraram boletim de ocorrência para buscar os direitos trabalhistas junto à empresa.
Para a funcionária, Simone Cristina Miguel que trabalhava há um ano e três meses em serviços gerais, o comunicado da direção pegou todos desprevenidos, “foi falta de respeito com os funcionários, agora desempregada, passará dificuldades para pagar contas no final do ano”
Já para o produtor de mangas há 30 anos, Osvaldo Castanha, que tem sete alqueires em Tupi Paulista e realizava a entrega de seu produto desde a instalação da indústria de processamento de frutas, também será prejudicado pelo fim das atividades, uma vez que a colheita da manga começa agora no final do ano.
OUTRO LADO A reportagem tentou entrar em contato com a direção da empresa de processamentos de frutas, mas as ligações não foram atendidas e nem encontrado advogado responsável.
Fonte: Portal Regional
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