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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Objetos na sola do pé, colados ao corpo ou inseridos nos órgãos genitais: vale tudo para burlar os presídios

Drogas, celulares, fios e faca foram encontrados com visitas de unidades prisionais de Riolândia, Presidente Bernardes, Mirandópolis, Lavínia, Valparaíso, Lucélia, Irapuru, São José do Rio Preto, Junqueirópolis e Caiuá

Neste final de semana, estabelecimentos prisionais subordinados a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado (Croeste) frustraram a inserção de objetos ilícitos nos presídios e que chegariam às mãos de sentenciados. As tentativas de driblar a segurança foram barradas durante os procedimentos de revista.

Vale lembrar que os visitantes flagrados são excluídos do rol de visitas e levados à Delegacia de Polícia Civil mais próxima, sem prejuízo de responderem na esfera criminal. Também é instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os materiais podendo, ainda, ser instaurados Procedimentos de Apuração Preliminar para apurar supostas responsabilidades funcionais.

Sábado (25 de novembro)
Penitenciária “João Batista de Santana” de Riolândia







Ao passar pelo Body Scanner, a fim de poder visitar o companheiro que cumpre pena na unidade prisional, a visitante I.L.S foi surpreendida com um invólucro com substância  aparentando cocaína, introduzido no ânus. A Polícia Militar foi acionada e conduziu a mulher à delegacia para apreensão e providências cabíveis.

Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes





Uma visitante do sexo feminino, de 47 anos, tentou 

entrar na unidade prisional com uma sacola plástica cheia de frutas e, escondida entre elas, uma faca de mesa, a qual foi descoberta por Agentes de Segurança Penitenciária (ASP). A mulher foi suspensa do rol de visitas e foram adotados os procedimentos pertinentes à apuração da cumplicidade do sentenciado que receberia o material. No mesmo dia, uma hora depois, servidores encontraram no alojamento de visitantes 02 (dois) invólucros plásticos contendo substância esverdeada aparentando maconha e 06 (seis) metros de fios de cobre. No dia seguinte, numa inspeção de rotina, servidores encontraram outros 02 (dois) invólucros plásticos com temperos, também no alojamento de visitantes. Nesses últimos dois casos, não foi possível identificar a quem pertencia os materiais.

Penitenciária “Asp. Lindolfo Terçariol Filho” de Mirandópolis


Ao tentar entrar na penitenciária com 02 (dois) pacotes de fumo desfiado, que seriam entregues ao companheiro que cumpre pena no local, uma mulher foi barrada por servidores após eles descobrirem que na realidade tratava-se de maconha. Por este motivo, foi levada junto com a apreensão à delegacia para providências cabíveis.

Penitenciária “Asp Paulo Guimarães” de Lavínia (PIII)


Dentro de vasilhas com alimentos trazidos pela visitante S. K. R.O, Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) encontraram 02 (dois) invólucros contendo massa epox. Deste modo, a mulher foi impedida de entrar na unidade e as providências administrativas tomadas para apurar a cumplicidade do sentenciado.

Domingo (26 de novembro)
Penitenciária de Valparaíso


Durante o procedimento de revista para realizar visita ao companheiro, que cumpre pena na unidade, uma mulher se submeteu a passar pelo Body Scanner e o aparelho identificou um objeto estranho no corpo visita. Assim, servidores solicitaram que ela mostrasse o pé, onde uma bateria de celular estava escondida na sola, camuflada por esparadrapo.

Penitenciária de Lucélia


Ao passar pelo detector de metais, a visitante T. A. do N. foi surpreendida com o apito do aparelho e acabou confessando ter introduzido em seu órgão genital 02 (dois) micro celulares do tipo batom, 08 (oito) chips e 3,5 metros de fio de estanho. A mulher foi suspensa do rol de visitas e o sentenciado encaminhado ao Pavilhão Disciplinar para apuração dos fatos.

Penitenciária de Irapuru


Três mulheres foram impedidas de entrar na unidade prisional neste fim de semana após terem sido surpreendidas pelo detector de metais. Duas delas traziam cada qual 02 dois) micro celulares nas partes íntimas e a outra 01 (um) celular, todos identificados, apreendidos e encaminhados com as visitas à delegacia para providências cabíveis. Além disso, as mulheres foram suspensas do rol de visitas.

Centro de Progressão Penitenciária de São José do Rio Preto


Ao verificar os alimentos trazidos dentro de uma sacola pela visita de um sentenciado, Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) detectaram pelo Raio – X um celular sem bateria e sem chip. Por este motivo, a mulher e o objeto foram encaminhados ao plantão policial onde foi lavrado Boletim de Ocorrência.

Penitenciária de Junqueirópolis


Duas mulheres tiveram frustradas as tentativas de adentrar a unidade prisional com porções de maconha (cerca de 100 gramas cada) introduzidas na genitália, após serem flagradas pelo Body Scanner. Além delas, no mesmo dia, outras duas visitantes foram impedidas de entrar já que uma trazia 05 fones de ouvido colados à perna com fita e a outra portava um celular escondido no sutiã, na lateral do corpo. Todas foram suspensas do rol de visitas e encaminhadas à Delegacia de Polícia para providências, enquanto os sentenciados que receberiam os materiais foram levados para o Pavilhão Disciplinar para apuração dos fatos.

Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto


Uma servidora desempenhava suas funções operando o scanner corporal quando durante os procedimentos de revista, ao passar a visitante M.S.C.L, avistou a imagem de um volume na região da genitália. Ao ser questionada se havia algo oculto em seu corpo a mulher confirmou que sim e em local reservado retirou 01 (um) invólucro contendo maconha. Mediante escolta policial as visitas foram levadas para a delegacia onde foi lavrado Boletim de Ocorrência. Além disso, a unidade prisional suspendeu a mulher do rol de visitas e instaurou Procedimentos Disciplinar para apurar a cumplicidade do sentenciado que seria visitado.

Centro de Detenção Provisória de Caiuá


Uma mulher tentou burlar a segurança da unidade e entrar no local com um frasco de detergente contendo uma substância líquida e grossa, aparentemente óleo de soja, escondida em meio ao “jumbo” (alimentos) que seria entregue ao sentenciado visitado. 

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