sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Prefeitura de Lucélia confirma: “não haverá carnaval”

Na última semana, uma propaganda “fake” da festa circulou nas redes sociais, com grande repercussão.

Não será em 2019 que o tradicional carnaval de rua de Lucélia será retomado. Mesmo sendo promessa de campanha do prefeito Carlos Ananias Junior, a festa não acontecerá pelo sexto ano consecutivo.
Todos os anos a população de Lucélia e da região vivem a expectativa da realização do principal evento popular do país. Na última semana, uma propaganda “fake” da festa circulou nas redes sociais, com grande repercussão.
Mas, logo, o prefeito de Lucélia utilizou as mesmas redes sociais para desmentir a realização da festa. Segundo ele, o cartaz alterado é do ‘Fever Fest’ realizado no primeiro ano da gestão anterior e considerou o fato uma “intriga da oposição”.
“Plagiaram o folheto da administração passada, de maneira grotesca, querendo me prejudicar e também você, população. A oposição enviou em vários [contatos de] WhatsApp, vários grupos, dizendo que vai ter carnaval”, disse o prefeito em vídeo publicado na sexta-feira (1º). “Este ano não terá carnaval”, enfatizou.
Durante a publicação, o Chefe do Executivo explicou que gastaria em torno de R$ 600 mil para realizar o evento. Porém, durante período eleitoral, afirmou em proposta de campanha que buscaria “recursos junto aos órgãos estaduais competentes ou firmar parcerias com empresas privadas para o retorno da realização das festas populares, como o carnaval de rua, o ‘Fever Fest’, iniciado em 2004”, o que não aconteceu.
A justificativa para a não realização da festa é a situação financeira da Prefeitura. Carlos Ananias Junior disse que no último ano foram destinados R$ 2.960.000 para Santa Casa, R$ 2.100.000 para Câmara Municipal, R$ 1.300.000 pagos em precatórios, R$ 600 mil gastos em medicamentos, R$ 800 mil na iluminação pública e R$ 1 milhão em tapa buracos, além de entregar Centro Odontológico, creche da vila Rennó, centro comunitário do Jardim das Flores e Morada do Sol, obras que necessitaram recursos próprios. “Primeiro a saúde, infraestrutura, a educação, e depois o lazer”, pontuou.

Ginoticias 

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