Depois de quinze dias de pura aflição, esperança e sofrimento, enfim a família Pinheiro Bitencurti e amigos poderão se despedir de Daniela Pinheiro Bitencurti Ruiz-Esparza. O corpo da professora está sendo velado no Velório Municipal de Junqueirópolis, de onde sairá o féretro às 10h deste domingo, 7/7, para sepultamento.
Daniela morreu vítima de malária grave às 9h do dia 27 de junho, em Luanda, capital da Angola, na África. Ela estava de férias e aproveitou para proferir palestras sobre Geotecnologia Aplicadas ao Meio Ambiente no país africano, especificamente nas cidades de Benguela, Namibe e Luanda.
Era para ser a viagem dos sonhos, mas infelizmente virou pesadelo após ser picada pelo mosquito transmissor da malária. No dia de voltar ao Brasil, 21/6, ela foi encontrada desacordada e encaminhada para uma clínica particular.
Após seis dias lutando contra a doença diagnosticada, Dani não resistiu e veio a falecer. Depois foram mais nove dias de luta da irmã Carina que foi até Luanda tentar a liberação do corpo para ser transportado para ser sepultado no Brasil. Questões financeiras e burocráticas dificultavam o translado. Após liberação, de avião, o corpo veio ao Brasil e chegou na manhã deste sábado, 6/7, em São Paulo. De lá, de carro funerário, foi transladado até junqueirópolis pela Funerária Montreal, que entregou aos cuidados da Funerária São Vicente – Plano de Assistência Familiar, empresa responsável pelo trâmite do velório e encaminhamento para sepultamento.
Segundo a funerária, Daniela faleceu na Clínica Sagrada Esperança, em Luanda, e o médico legista da República de Angola atestou como causa morte a disfunção multiorgânica e falência em decorrência de malária grave.
Ainda segundo informou a funerária, as autoridades africanas atestam que o corpo da professora está isento de doenças infecto-contagiosas e liberado para o funeral.
Daniela tinha 42 anos e era docente da Universidade Federal de Sergipe, campus do Sertão. Ela é filha do casal Maria Luisa Pinheiro Bitencurti e Darcy Bitencurti e irmã de Miriam e Carina. Era casada e não deixa filhos.
Pagina Fernando Ramos
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