segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Fotógrafo de Andradina e Cultura do Estado firmam convênio para exposição em 10 cidades da região; Panorama está no roteiro.
O repórter fotográfico Moisés Eustáquio Oliveira, 57, do Jornal Impacto Online, assinou na última sexta-feira 2, contrato com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado para realizar a Exposição “Rios e Lagos Paulista, Cores e Vida sob a Arte da Fotografia”.
O projeto foi selecionado pelo Edital Nº 10/2019, do Programa de Ação Cultural - PROAC - “Concurso de Apoio a Projetos de Produção de Exposições inéditas de artes visuais no Estado”, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
A mostra será desenvolvida em dez cidades com o objetivo de exibir imagens de rios e lagos do entorno regional. São elas: Andradina, Castilho, Ilha Solteira, Itapura, Sud Mennucci, Panorama, Pereira Barreto, Presidente Epitácio, Santa Fé do Sul e Valparaíso.
A exposição reúne 50 fotografias inéditas, de rios e lagos do interior paulista. São destaques as cores e a vida no contexto dos rios Tietê, Paraná, do Peixe, São José dos Dourados e o Aguapeí (Feio), onde se encontra o Cervo-do-Pantanal no estado de São Paulo.
Nos municípios que receberão a exposição será ofertado gratuitamente o workshop “Fotografia e Natureza: a arte de clicar o surpreendente”.
O cronograma da mostra será definido ainda essa semana. As exposições terão duração de 10 a 15 dias em cada localidade e terão a coordenação de Fernando Magno, responsável pela elaboração do projeto e detentor de vasta experiência na área de gestão e produção cultural.
POTENCIAL E RELEVÂNCIA DO PROJETO
Vivemos um momento de profundo debates acerca da preservação da natureza, das políticas de proteção à Amazônia e ao meio ambiente como um todo. A conexão artística da fotografia de Moises Eustáquio com a natureza dos rios e lagos do interior paulista é resultado de sua sensibilidade, do cuidado em captar cores e movimentos que a olhos nus poderiam passar despercebidos, um desejo oculto que aflora no movimento entre a pausa na respiração e o click sob o olhar de uma tela natural, que se desnuda à percepção humana.
O potencial e a relevância desse projeto está em propiciar aos expectadores esse encontro sensível com a natureza, provocando e resgatando uma experiência afetiva, talvez adormecida no indivíduo pelo isolamento do mundo contemporâneo, fazendo-o sentir a natureza, provocando a compreensão de que é parte intrínseca e fundamental à sua existência. A linguagem artística da fotografia, por sua sensibilidade, é capaz de restabelecer conexões perdidas pela humanidade ao longo de sua caminhada.
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