Segundo a Polícia Ambiental, os homens estavam em um carro e tentaram fugir. Ocorrência foi registrada na madrugada desta terça-feira (13), em Paulicéia (SP).
Dois homens foram presos na madrugada desta terça-feira (13), em Paulicéia (SP), por crime ambiental e porte ilegal de armas de fogo. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, havia com eles 137 quilos de carne de capivara e os dois acabaram autuados em R$ 137 mil.
Ainda segundo a corporação, por volta das 23h desta segunda-feira (12), os policiais estavam em patrulhamento e visualizaram fachos de luz e barulho de motor de popa às margens do Rio Paraná, nas proximidades da Ilha Tibiriçá, o que “gerou suspeita sobre eventual delito ambiental”.
A equipe se posicionou em local estratégico e, por volta das 2h30 desta terça-feira (13), viu um carro saindo de uma área de embarque e desembarque de um loteamento, momento em que foi feita a abordagem aos suspeitos.
A polícia informou que o motorista acelerou para tentar fugir, mas foi abordado.
No veículo, estavam os homens, de 31 e 46 anos. Em busca no automóvel, os policiais localizaram duas armas de fogo, sendo uma espingarda de calibre .20 e uma carabina de calibre .38, além de 18 cartuchos de calibre 38.
Já no porta-malas havia um motor de popa, um farol, uma bateria, várias facas, machadinha e sacos plásticos contendo 137 quilos de carne picada de animal da fauna silvestre da espécie capivara.
Os homens foram presos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil pelo cometimento de crime ambiental, conforme o artigo 29 da lei federal nº 9.605/98, e por porte ilegal de armas de fogo.
A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante e a dupla permaneceu à disposição da Justiça e sem direito à fiança.
Também de acordo com a Polícia Ambiental, administrativamente, foram elaborados dois autos de infração ambiental por matar animal da fauna silvestre nativa, conforme o artigo 25 da resolução SIMA 05/2021, com multa no valor de R$ 68,5 mil para cada um, totalizando R$ 137 mil.
Os objetos foram apreendidos e a carne foi destinada para o aterro sanitário por ser imprópria para o consumo humano.
G1
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