quarta-feira, 10 de julho de 2013

Greve na Usina Caeté de Paulicéia


A greve dos trabalhadores do setor industrial da usina Caeté, localizada no município de Paulicéia, já dura mais de 50 horas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação de Etanol de Presidente Prudente e Região (Sindetanol), a adesão atinge 100% dos cerca de 350 funcionários. Como reflexo direto da paralisação, cerca de 50 caminhões estão parados no pátio da usina, conforme o Sindetanol, à espera de uma solução tanto para a entrega de cana-de-açúcar para a indústria como para o carregamento de álcool para a distribuição ao mercado consumidor. Ainda segundo o sindicato, a atividade industrial está toda paralisada. O presidente do Sindetanol, Milton Ribeiro Sobral, salientou que os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 8,5%, o mesmo índice de reajuste para o vale-alimentação de R$ 162 e participação nos lucros e resultados. A empresa ofereceu 8% de aumento, mas a proposta foi rejeitada pelos funcionários em assembleia. A categoria tem data-base no mês de maio. “Não falta muito para chegarmos onde os trabalhadores querem. Estamos abertos às negociações a qualquer momento”, disse Sobral. O sindicalista informou, no entanto, que ainda não há previsão de uma nova assembleia dos grevistas, até porque não existe até o momento outra proposta da empresa para avaliação. A intenção do sindicato é reunir os trabalhadores para nova assembleia só se houver outra proposta da usina ou se for para avaliar a paralisação, por tempo indeterminado, que teve início por volta da 0h da última segunda-feira (8). Sobral explicou que, entre os meses de março e junho, o Sindetanol realizou três rodadas de negociação salarial em bloco com as destilarias da região e que a Caeté foi notificada 72 horas antes do início da greve, mas não houve avanço na direção de um acordo com os empregados. Outro lado A reportagem do iFronteira entrou em contato com a usina Caeté na manhã desta quarta-feira (10), mas foi informada de que não havia ninguém na empresa para falar sobre a greve dos trabalhadores.

Fonte: Ifronteira

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