Homem de 50 anos arrecadou dinheiro de comerciantes da cidade. 'Grandeza' do torneio levantou suspeita.
A Polícia Civil prendeu um homem de 50 anos, acusado de estelionato. O flagrante foi por volta das 13h desta quarta-feira (16), no Centro de Presidente Epitácio. Segundo a corporação, ele dizia que estava organizando um evento esportivo no município e conseguiu arrecadar dinheiro com os comerciantes locais.
O tal evento seria o "Torneio de Verão - Futebol Júnior". O material feito pelo estelionatário informava que nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro, no Estádio do Pirangueiro, haveria jogos entre a equipe júnior do Sport Club Corinthians Paulista, um time de Peruíbe (SP), uma equipe de Presidente Epitácio e um "combinado" da Nigéria e da África do Sul.
O que levantou a suspeita dos investigadores foram os patrocinadores do evento, que seriam empresas de grande porte, e a falta de uma equipe organizadora.
"A 'grandeza' do evento levantou suspeita e a polícia constatou que era apenas um homem, abordando comerciantes que não eram do mesmo padrão do que os outros patrocinadores. Além disso, ele estava hospedado em um hotel simples e andando a pé", explicou a corporação.
Ele foi abordado no próprio hotel, que também era um dos patrocinadores, e apresentou um documento vencido com que dizia ser fisioterapeuta.
"Em busca com seu nome, foi descoberto que ele havia aplicado um golpe em Campo Grande [MS], onde arrecadou R$ 400 de sete a oito crianças, pois disse que era olheiro", afirmou a polícia.
Por conta deste falso evento no Estado do Mato Grosso do Sul, já havia um mandado de prisão expedido contra o homem. A Polícia Civil acredita que ele fugiria até esta quinta-feira (18) e informou que não foi localizado o dinheiro que ele arrecadou no comércio de Presidente Epitácio.
"Além da prisão por conta do mandado, ele foi preso em flagrante por estelionato, por causa da realização do falso evento e por ter apresentado documento falso", salientou a Polícia Civil.
O homem foi encaminhado à Cadeia de Presidente Venceslau, para posterior remoção ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá.
G1
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