quinta-feira, 1 de agosto de 2019

MUNICÍPIO DE SANTA MERCEDES REALIZARÁ SEMANA DE MOBILIZAÇÃO PARA O CONTROLE E COMBATE A LEISHMANIOSE VISCERAL 


Entre os dias 05 e 09 de Agosto a Vigilância de Santa Mercedes em parceria com diversos setores da cidade e do distrito de Terra Nova D’Oeste realizará diversas ações de orientação e prevenção da Leishmaniose Visceral. 

Mês a mês durante todo o ano o Médico Veterinário e sua equipe realizam o chamado inquérito sorológico canino em que são coletados sangue dos cães com intuito de diagnosticar os animais para essa doença. Os animais positivos são recolhidos por indicação do Ministério da saúde.

O trabalho realizado pela equipe é certificado pelo instituto Adolfo Lutz que é um laboratório da rede pública reconhecido internacionalmente por sua competência para responder às ocorrências em sua área de atuação, tendo sido credenciado pelo Ministério da Saúde como Laboratório Nacional em Saúde Pública e Laboratório de Referência Macroregional. 

O Município de Santa Mercedes apresenta um Médico Veterinário capacitado e treinado para coleta e realização dos exames dos cães para leishmaniose e também contem um laboratório de qualidade com todos os equipamentos necessários para os testes. Todos os anos o Instituto Adolfo Lutz realiza visita em todos os municípios para avaliar a qualidade do trabalho de forma rigorosa, sendo que a Equipe Municipal sempre é avaliada de forma positiva em todos os requisitos.

A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos.É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.

Esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas. O ciclo biológico do vetor ocorre no ambiente terrestre e passa por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto (forma alada). Desenvolvem-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo). O desenvolvimento do ovo à fase adulta ocorre em cerca de 30 dias. As formas adultas abrigam-se nos mesmos locais dos criadouros e em anexos peridomiciliares, principalmente em abrigos de animais domésticos.

Raposas (Lycalopex vetulus e Cerdocyon thous) e marsupiais (Didelphis albiventris), têm sido incriminados como reservatórios silvestres. No ambiente urbano, o cão é a principal fonte de infecção para o vetor, podendo desenvolver os sintomas da doença, que são: emagrecimento, queda de pêlos, crescimento e deformação das unhas, paralisia de membros posteriores, desnutrição, entre outros.

Governo  Municipal 


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