terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Caminhoneiros param veículos em rodovia de Parapuã em manifestação

Segundo polícia, condutores são convidados a participar do movimento. Críticas são contra aumentos do combustível e condições das rodovias.

Caminhoneiros buscam apoio de outros motoristas (Foto: Alan Batilani/Arquivo pessoal)

Um grupo de caminhoneiros realizam um ato de protesto no km 560 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Parapuã, para reivindicar melhores condições de trabalho. A ação teve início na manhã desta terça-feira (24), por volta das 11h45. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária de Adamantina, os veículos comuns são liberados enquanto os motoristas de caminhões são convidados a aderir ao movimento.

Um dos profissionais que aderiram ao movimento, Alan Batilani, de 30 anos, explica que foi convencido a integrar o movimento, já que "o setor de transporte não está suportando as dificuldades atravessadas há cerca de 15 meses".

Duas altas do combustível óleo diesel, aumento no valor do pedágio, pistas esburacadas e mais gastos com manutenção são os motivos apontados por Batilani para que os condutores se "revoltem". "Até agora temos cerca de 70 caminhões estacionados aqui [número não confirmado pela polícia] e a intenção é parar 500 até o final da tarde", pontua o motorista.

Alan conta que a adesão ao movimento é opcional, já que o bloqueio realizado é pacífico. Explica ainda que mesmo sem um líder, o setor vem se mostrando unido. "Não temos ordem de ninguém para nada, mas se depender de mim, fico aqui por tempo indeterminado, até que alguém interceda por nós", argumenta Batilani.

Conforme a Agência Nacional do Petróleo (ANP), informou que não "é a responsável por regular os preços dos combustíveis". Ela explica que esta tarefa cabe ao próprio mercado e que o órgão costuma fazer levantamento destes preços, com a finalidade de informar o consumidor.

DO G1 DE PRUDENTE 

Faixas foram colocadas nos caminhões com reivindicações (Foto: Alan Batilani/Arquivo pessoal)
Caminhoneiros realizam ato de protesto reivindicando melhores condições de trabalho (Foto: Caio César / Cedida)

Motoristas não são obrigados a aderir a greve (Foto: Caio César / Cedida)

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