A situação também de alerta contra a dengue em Junqueirópolis. Na cidade, foram registrados mais casos de pessoas infectadas nestes primeiros meses do ano, do que ao longo de todo o ano passado.
Os agentes analisam com atenção cada ponto que possa servir de criadouro do mosquito da dengue. Ralos, pias e vasos sanitários são checados e em alguns casos lacrados, afinal, todo cuidado é pouco, já que o mosquito pode se reproduzir em qualquer recipiente com água.
Só nos primeiros dois meses deste ano Junqueirópolis já confirmou 134 casos de dengue e vive uma situação de emergência, enquanto no ano passado inteiro foram 118 registros da doença. Segundo a Vigilância Epidemiológica, a maioria dos casos está nos jardins Alvorada e dos Pássaros.
Três primas que moram no Jardim dos Pássaros tiveram dengue este ano. A dona de casa Andreia Gomes Da Silva relata que “é terrível”. “Tinha muita dor no corpo, febre alta que não corta, moleza e falta de apetite”. Ela ainda conta que dois dias após contrair a doença, o marido também pegou.
Também dona de casa, Ana Angélia Correia da Silva conta que se preocupa. “Meu marido também pegou dengue e tenho um menino pequeno que vai fazer um ano”.
A situação já preocupa os órgãos de saúde do município e pode ficar ainda mais difícil, já que a partir do mês que vem, por falta de testes, serão realizados apenas exames clínicos na população. “A nossa cota no Estado foi toda usada até dezembro”, disse a coordenadora da vigilância Márcia Gomes.
“A partir de janeiro, todos os exames realizados foram de responsabilidade do município. Então, a partir de março, provavelmente faremos uma classificação clínico epidemiológico, ou seja, apenas com os sintomas o médico vai classificar se é positivo ou negativo”, completa Gomes.
Como forma de frear o crescimento da doença, a prefeitura vai começar a multar moradores que possuem focos do mosquito da dengue em casa. “Primeiro vamos comunicar toda a população sobre a atitude. A lei existe há muito tempo e nunca foi aplicada, mas estamos em um período que não dá mais para ficar protelando”, completa a coordenadora.
Mas tem gente que acha que as ações da prefeitura deveriam ser mais efetivas. “Só um mutirão foi realizado no passado, então acho que isso foi um motivo para chegar ao que está agora”, diz a merendeira aposentada Vilma Nogueira.
DO G1 DE PRUDENTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário