quarta-feira, 4 de março de 2015

Júri condena em mais de 15 anos servente de pedreiro que matou e esquartejou ex-namorada

Os jurados decidiram pela condenação do réu, reconhecendo as qualificadoras que foram sustentadas pelo Ministério Público
Cláudio de Souza Paixão, o “Lorin”, réu confesso e Gisele Pereira Dias, brutalmente assassinada (Foto: Arquivo/JR)

Na sexta-feira, 27, em sessão do Tribunal do Júri no Fórum de Junqueirópolis, presidida pelo juiz Marcelo Luiz Leano, o servente de pedreiro Cláudio de Souza Paixão, 35 anos, vulgo “Lorin”, foi condenado pela Justiça a pena de 15 anos e 2 meses de reclusão em regime fechado, pela prática de homicídio qualificado.

Na madrugada de quinta-feira, 24 de maio de 2012, o réu matou e depois cortou em pedaços o corpo da ex-namorada Gisele Pereira Dias, na época com 28 anos, na residência localizada na rua São Luiz, 599, em Junqueirópolis. 

No julgamento o promotor Ruy Fernando Aneli Bodini, da Comarca junqueiropolense, sustentou que Cláudio usou de recurso que dificultou a defesa da vítima e o crime foi cometido por motivo torpe. 

Os jurados decidiram pela condenação do réu reconhecendo as qualificadoras que foram sustentadas pelo Ministério Público. 

Na defesa de Cláudio, trabalhou o advogado dracenense Samuel Bianco Baptista. Após o júri, o réu que já estava preso, permanecerá recolhido no sistema prisional em regime fechado. 

 CRIME - Durante a noite do assassinato, Cláudio contou a policia que mesmo separado há cerca de três meses, foi à casa de Gisele e ficou com ela até a meia noite, inclusive tiveram relação amorosa e assistiram televisão. 

Após isso, o assassino disse que por causa de ciúmes, já que a ex-namorada mantinha relacionamento paralelo com outro homem, em meio a uma discussão, pegou um caibro e deu vários golpes em sua cabeça, matando-a. 

Ele então pegou uma faca e esquartejou o corpo da ex-namorada, cortando os antebraços, as pernas até o joelho e a cabeça. 

Cláudio lavou a residência e pegou os pedaços da mulher e os colocou dentro de um balde que deixou no banheiro. Cláudio, o “Lorin”, contou à sua irmã que havia cometido o assassinato e se entregou à polícia, onde confessou o crime e foi preso.

Por Marcos Maia / Da Redação/Portal Regional

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