quarta-feira, 4 de março de 2015

Justiça determina que creche em São João do Pau D'Alho seja desocupada

Unidade é a única disponível na cidade e atende 93 crianças. Problemas começaram em 2008, quando as obras tiveram início.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Procuradoria da República determinaram que a única creche de São João do Pau d'Alho seja desocupada por problemas na estrutura. Impasse que a prefeitura deve tomar providências e resolver. 

No documento emitido pelo MPF é apontado que o prédio onde funciona a unidade educacional corre o risco de desabar. Diante da situação, a prefeitura foi orientada pelo Ministério Público a desocupar o local.

 “Nós vamos desocupar o prédio e já em seguida correr atrás de providências, buscando formas para que o prédio volte a funcionar conforme o que é imposto pela Justiça”, disse o prefeito Manoel Pereira dos Santos. 

O prédio foi inaugurado em outubro do ano passado e atende 93 crianças, com idades entre quatro meses e cinco anos. Porém, os problemas com a creche começaram em 2008, quando a construção iniciou. Mas, em 2012, a obra foi embargada pela Justiça e o local só pôde funcionar depois que a prefeitura apresentou um laudo técnico dizendo que não oferecia riscos. 

Segundo a prefeitura, quase metade da obra foi realizada pela mesma empreiteira responsável pela construção de outra creche localizada em Monte Castelo, que precisou ser demolida em 2009, por determinação judicial. Na época, a Justiça também constatou que o material utilizado era de baixa qualidade e apresentava risco. 

Agora, o prefeito de São João do Pau d'Alho quer que o Ministério Público apresente os reais motivos da interdição de agora. “Quero saber o que está ocorrendo com o nosso prédio, o que deve ser feito e o que precisa ser recuperado”, aponta o prefeito. “Mais de R$ 1,2 milhão foi investido nessa obra e não pode se perder no tempo”.

A situação da creche também traz preocupação para quem mora na cidade. O lavrador Almir Rogério Costa, “se um dia o prédio cair em cima das crianças a situação será pior. Então a Justiça tem que determinar se vai derrubar ou não”. O diarista José Carlos Talhari acrescenta que “se as crianças estão correndo riso, precisam ser retiradas do local”. 

A expectativa da Prefeitura é até quinta-feira (5) seja definido um novo local para atender as crianças.

Do G1 de Presidente Prudente 
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