Nas primeiras cinco horas de vendas, 300 pamonhas já haviam sido comercializadas
 |
| A pamonha é a iguaria mais vendida em todas as edições da Festa (Foto: Viviane Santos/ JR) |
A pamonha é a iguaria mais vendida em todas as edições da Festa (Foto: Viviane Santos/ JR) Para quem gosta de iguarias feitas à base de milho verde não pode perder mais uma Festa do Milho, que teve início na manhã de ontem, 18, na laje da igreja matriz Nossa Senhora Aparecida. A festa se tornou tradição e chega a sua 21ª edição neste ano.
Durante todo o dia, a laje ficou bastante movimentada e filas se formaram. Para se ter uma ideia, a procura pela pamonha foi tanta, que às 15 horas já não havia mais nenhuma. No entanto, os voluntários ‘arregaçaram’ as mangas e correram para preparar o quitute mais desejado de todas as edições.
Em cinco horas de vendas, 300 pamonhas já haviam sido vendidas.
Segundo Lourdes Arantes, presidente da Pousada Bom Samaritano, entidade realizadora da festa, em média são vendidas 1.100 pamonhas por dia. As vendas dos produtos deverão aumentar ainda mais na próxima semana.
No local é possível encontrar produtos como: pamonha, curau (bandeja e copo), bolo, polenta (molho de frango e carne), pão caseiro, coco verde e frango caipira. A novidade desta edição fica por conta da venda de calçados masculino em couro. A numeração varia entre o 40 ao 45. A Pousada recebeu os calçados através de uma doação de São Paulo.
Para a preparação dos quitutes, somente no primeiro dia 12 voluntários participaram, entre eles, quatro internos. Lourdes espera que o número de participantes voluntários aumente no decorrer da festa.
Lourdes solicita a colaboração de pessoas que queiram realizar doações em dinheiro ou de ingredientes como açúcar cristal, óleo ou farinha de trigo, elementos que são muito utilizados na preparação das receitas.
A doação espontânea em dinheiro por ser feita através da conta corrente 16.450-x, agência 0373-5 – Banco do Brasil.
A Festa do Milho ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 11h às 18h e estima-se que aconteça até o dia 25 de fevereiro.
O evento é promovido tradicionalmente pela Pousada Bom Samaritano. A Festa é considerada uma das principais fontes de renda da entidade que atua no tratamento de dependentes químicos.
MILHO – Para esta edição, a organização da Festa vem encontrando dificuldades na produção do milho.
Em outubro do ano passado foi plantado milho em seis alqueires de terra de propriedade da Pousada. Desde aquele mês vem sendo registrado altos índices de chuva, o que fez perder boa parte desse plantio.
Lourdes explica que o milho foi plantado novamente, no entanto, encontra-se pequeno para colheita. “Esse milho plantado estará bom somente próximo ao almoço de encerramento da Festa, em 28 de fevereiro”, diz.
Para dar conta da demanda da produção, a Pousada está comprando milho de um produtor do município de Glicério (SP).
DO PORTAL REGIONAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário