segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Vereador alega que esqueceu de tirar placa oficial de carro particular

Alessandro Aranega Martins (PV) foi ouvido pelo Ministério Público. Polícia Civil também instaurou inquérito para investigar o caso.
Na: Alessandro Aranega  Martins

O presidente da Câmara de Paulicéia, Alessandro Aranega Martins (PV), foi ouvido pelo Ministério Público Estadual (MPE) nesta segunda-feira (15), em Panorama. Ele foi chamado para prestar esclarecimentos depois de denúncias de usou placas do Legislativo em carro particular em uma viagem para o litoral no período de Carnaval.

O depoimento do vereador durou quase 50 minutos. Segundo o promotor de Justiça, Daniel Albuquerque, o presidente da Casa de Leis tem consciência de que pode ter praticado improbidade administrativa. Ele ainda disse à Promotoria que só percebeu que estava com a placa oficial quando estava no meio do caminho.

 “Ele menciona que fez a placa sem o conhecimento dos demais vereadores, há aproximadamente 90 dias, e que, quando se deslocava para Bombinhas [SC], ele percebeu que estava utilizando a placa, mas não a retirou”, afirmou o promotor. 

Como a Câmara de Vereadores de Paulicéia não possui carro oficial, uma lei de 1993 regulamenta o abastecimento de veículos particulares dos vereadores para prestação de serviços de interesse do Poder Legislativo. O artigo 2º diz que nas requisições é preciso constar roteiro, finalidade e o nome do proprietário do carro, mas não diz nada sobre confecção ou até mesmo utilização de placas oficiais.

“Segundo o próprio depoimento do investigado, inexiste no município de Paulicéia qualquer regramento que permita a confecção das placas”, enfatizou Albuquerque. 

“Eu comentei que eu errei, eu estou errado de ter colocado essa placa. Eu só quis comentar que eu não teria vantagem nenhuma. Se eu fiz algum crime eu tenho que pagar pelo crime que eu fiz, que eu errei. Agora, se eu não errei vai simplesmente se defender e se tiver alguma coisa vai ter que arcar”, justificou o vereador. 

A Polícia Civil também instaurou inquérito para investigar o caso.

DO G1 PRES PRUDENTE 

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