Moradores e comerciantes do Parque Industrial Tupiense pedem soluções para erosões na marginal da SP-563

Moradores e comerciantes do Parque Industrial, afirmam que é um descaso o que acontece no local quando chove, causando transtorno para quem necessita usar a via marginal 

Moradores e comerciantes do Parque Industrial, pedem soluções para o problema antigo

As erosões que aumentaram com as últimas chuvas na marginal da rodovia General Euclides Figueiredo (SP-563), em Tupi Paulista, estão causando transtornos para os comerciantes e moradores do Parque Industrial, localizado ao lado esquerdo da rodovia, no sentido Tupi a Monte Castelo.

Moradores e comerciantes do bairro, entraram em contato com a reportagem para cobrar denunciar a situação que de acordo com eles, se repete toda as vezes que chove forte. Eles pediram para não se identificar e relataram que precisam usar a via marginal para chegarem aos seus locais de trabalho e residências. 

A situação, segundo os moradores está insustentável, uma vez que não há como transitar na marginal. Segundo uma comerciante do bairro, o problema é antigo, desde quando a via foi construída. 

Ela considera descaso com quem precisa utilizar a marginal diariamente, devido os riscos de acidentes e incômodos que os buracos acarretam, inclusive para as crianças do bairro. Além do problema do asfalto, os moradores cobram sinalização de alerta ou interdição do local até que o problema seja resolvido. 

Também pedem limpeza nos matos em volta, que segundo eles não vem ocorrendo. “O mato está tomando conta cobras, escorpiões e outros bichos peçonhentos estão aparecendo”, relatam. Eles ressaltam que neste começo o ano teve início um serviço de limpeza no local, mas que também parou.

PREFEITURA - Segundo o secretário administrativo e finanças da Prefeitura, Juliano Vigilato Guiro, o prefeito Alexandre Tassoni Antônio (Lê), esteve no último dia 19, quinta-feira, na Secretaria de Estado dos Transportes, onde solicitou verba para adequação do local e já tem agendado audiência na Casa Civil do Governo do Estado, onde vai reiterar o pedido. 

Juliano afirma que o prefeito quer resolver a situação mas a Prefeitura não tem como arcar financeiramente a obra sozinha. “É preciso firmar convênio com o Governo do Estado e o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) está cooperando conosco nesta reivindicação”, explicou.

O secretário explica ainda que o problema nas marginais é de infraestrutura e por isso não é uma obra barata. De acordo com ele, quando a marginal foi construída não foi feita uma barreira para conter a terra que vem de um barranco existente no local, e agora quando chove, a enxurrada carrega a sujeira que toma conta do asfalto e diminui o leito carroçável. 

Também não foram feitas canaletas para escoamento e drenagem da água, nem galeria pluvial, o que faz a água acumular sobre a pista. A linha de tubos instalada no local que acabou sendo descoberta por causa das enxurradas, segundo o secretário é insuficiente para captar a água e só há uma boca-de-lobo, que não comporta o volume de água das chuvas. 

“Não existe canalização a solução e a solução é um novo projeto”, reforça. A marginal que apresenta problemas, segundo Juliano tem cerca de 700 metros de extensão. Ele ressalta que neste começo do ano, a Prefeitura em parceria com o DER começou um tapa-buracos mas o serviço foi perdido por causa das chuvas. 

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