“Ela prestou um depoimento e perguntei se ela tinha família, uma pergunta corriqueira. Ela começou a chorar e contou que não via a mãe há mais de 20 anos. Foi então que pedi a ela que me fornecesse a data de nascimento e nome da mãe para que eu fizesse uma pesquisa”, relata o escrivão.
No dia seguinte ao depoimento, a mulher levou à delegacia uma certidão de nascimento do irmão, como conta o policial. Através do documento, ele teve acesso às informações da mãe. Antes, ele inteirou-se da história de Andréia, que teve início com a separação dos pais quando ela estava com apenas um ano de idade.
A mulher contou a ele que, durante a separação, o pai a levou, junto com seu irmão, para São Paulo. “A mãe tentou reaver as crianças, mas o pai não as entregou. Quando ela completou 12 anos, a mãe já estava casada novamente e foi para São Paulo rever os filhos, mas depois disso perderam o contato”, narra.
Logo, o pai se mudou com as crianças para outra cidade e então mãe e filhos perderam o contato. O reencontro, 21 anos depois, foi possível após uma pesquisa em um sistema interno de órgãos de investigação, o Informações de Segurança Pública (Infoseg).
“O CPF da mãe de Andréia constava em Águas Claras e então entrei em contato com o escrivão da cidade. Ele conhecia a mulher e logo ela me ligou”, conta ele.
O caso começou a ser solucionado na última quarta-feira (23), apenas seis dias depois de Andréia contar sua história ao escrivão. “Na quarta-feira a mãe dela me ligou e queria vir para a cidade naquela tarde mesmo, mas veio no dia 24”, comenta o policial.
O encontro aconteceu na Delegacia de Polícia de Panorama nessa quinta-feira. Segundo o escrivão, o outro irmão de Andréia, que hoje mora em São Paulo, também será avisado sobre o aparecimento da mãe para um futuro reencontro.
Infronteira
Um comentário:
Parabéns, policiais de Panorama.
Parabéns,Dr. Eliandro, o senhor como delegado está conduzindo muito bem a sua equipe!
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