sábado, 11 de abril de 2015

Morador Tupiense faz doação de medula óssea para paciente da Europa

Em um caso raro, a medula óssea de Júlio Menegatti é compatível com um paciente morador na Alemanha 
Na foto Júlio Menegatti: paciente da Alemanha já passou pelo transplante de medula óssea doada por ele

O morador de Tupi Paulista, Júlio Menegatti, 46 anos, que participou da campanha de doação de medula óssea no município em agosto de 2012, está beneficiando um paciente, residente na Europa, que passou pelo transplante do órgão nesta semana. 

Em um caso raro, a medula óssea de Menegatti é compatível com um paciente morador na Alemanha, que não tem o nome, idade, sexo, nem o tipo de doença divulgados, segundo norma ética internacional em preservar as identidades dos receptores. 

Júlio foi um dos voluntários da campanha de doação da medula, realizada em Tupi Paulista em 4 de agosto de 2012. Em dezembro de 2014, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), do Rio de Janeiro, entrou em contato com o voluntário e solicitou para que ele fizesse novamente o exame, com coleta de sua amostra sanguínea. 

A coleta foi feita em Tupi Paulista e em fevereiro deste ano, o Redome entrou novamente em contato com Júlio, confirmando o resultado. Sua medula é mais compatível com paciente europeu, acima do que era esperado. 

A partir daí, conforme relata a filha de Júlio, Jamily Maiara Menegatti, teve início nova etapa para a doação. Ela explica que o paciente precisou passar pelo processo de quimioterapia até eliminar toda medula óssea de seu organismo. 

O ato espontâneo de Júlio foi vital para o paciente, uma vez que se ele não tivesse encontrado um doador compatível, viria a falecer. Casos como o de Júlio são considerados raros na medicina. 

Na última terça-feira, 7, Júlio passou pelo processo de extração da coleta da medula óssea, no hemonúcleo do Hospital do Câncer de Barretos. Segundo Jamily, Júlio passou pelo procedimento que demorou três horas. 

O órgão doado de Júlio, foi enviado ainda na terça-feira, 7, para a Alemanha. “O tempo da extração até o transplante é de 48 horas, a medula óssea não pode ser congelada, por isso o tempo é fundamental”, explica a filha 

Para Menegatti, o fato de ele ter ajudado na sobrevivência de uma pessoa, mesmo sem conhecê-lo, representa um dos marcos mais importante para a história de sua vida e de sua família. 

Do Portal Regional

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