quarta-feira, 28 de junho de 2017

Corpo de mulher condenada por matar e esquartejar o marido é enterrado em Dracena

Diarista deixou a prisão na sexta-feira (23) para ser internada. Conforme a SAP, a causa da morte, registrada nesta terça-feira (27), ainda não foi determinada. 

 DO G1
Na foto Maria Aparecida Alves de azul 


Foi enterrado na manhã desta quarta-feira (28), no Cemitério Municipal de Dracena, o corpo de Maria Aparecida Alves, de 62 anos. Ela foi condenada pela Justiça por assassinar a facadas e esquartejar o próprio marido, que trabalhava como garçom na cidade. O crime aconteceu no dia 4 de dezembro de 2006. A mulher, que era diarista, foi condenada em 2014 pelo júri popular e recebeu da Justiça uma pena de sete anos de reclusão em regime semiaberto, além de multa. Ela foi presa pela Polícia Civil no dia 28 de julho de 2016.

 A mulher foi internada no domingo (25) na Santa Casa de Dracena, onde a morte ocorreu nesta terça-feira (27). A causa exata da morte ainda não foi determinada.
Vítima foi esfaqueada e esquartejada pela mulher, em Dracena (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

 A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou  por meio de nota, que a presa deu entrada na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista no dia 29 de julho de 2016 para cumprir regime semiaberto. No mesmo dia, a sentenciada passou por consulta médica padrão da unidade e relatou que “possuía artrose no joelho, hérnia de disco, depressão e hipertensão arterial sistêmica e declarou fazer uso de medicamentos para tratar as patologias”. Com isso, a penitenciária forneceu os remédios necessários, segundo informou a SAP.

No mês seguinte a presa ainda passou por consulta com psiquiatra, que manteve a prescrição de seu medicamento, e ginecologista, que realizou a coleta de exames de rotina.

Em março de 2017, ainda de acordo com a SAP, a detenta alegou dificuldades para andar e fraqueza nas pernas. Diante das afirmações, a unidade realizou agendamento com ortopedista. Em maio a detenta apresentou crise hipertensiva e foi tratada pela enfermaria da unidade prisional. No mês seguinte voltou a sentir fraqueza e apresentou tosse, sendo então encaminhada para o Pronto Socorro de Tupi Paulista, onde foi medicada e liberada no mesmo dia. Ao voltar para a penitenciária, “permaneceu na enfermaria para receber os cuidados necessários”.

“Em 12 de junho, o quadro de fraqueza nas pernas piorou e, além disso, começou a ter diarreia e alteração na pressão. Ela foi novamente encaminhada para o PS de Tupi Paulista, onde permaneceu internada por três dias, recebeu alta médica e prescrição medicamentosa, que foi devidamente cumprida pela enfermaria da unidade, onde a presa permaneceu para receber o atendimento necessário. No dia 23/06 voltou a piorar e foi encaminhada pela unidade para a Santa Casa de Tupi Paulista. Foi internada e transferida por solicitação médica no dia 25/06 para a Santa Casa de Dracena, onde veio a óbito”, relatou a SAP.

A penitenciária comunicou o fato à família da presa e à Delegacia da Polícia Civil de Dracena, para o registro do Boletim de Ocorrência e a solicitação de exames necroscópico, toxicológico e anatomopatológico. “Até o momento não há laudo com determinação da causa da morte”, declarou a SAP, ainda em nota.

“Em 12 de junho, o quadro de fraqueza nas pernas piorou e, além disso, começou a ter diarreia e alteração na pressão. Ela foi novamente encaminhada para o PS de Tupi Paulista, onde permaneceu internada por três dias, recebeu alta médica e prescrição medicamentosa, que foi devidamente cumprida pela enfermaria da unidade, onde a presa permaneceu para receber o atendimento necessário. No dia 23/06 voltou a piorar e foi encaminhada pela unidade para a Santa Casa de Tupi Paulista. Foi internada e transferida por solicitação médica no dia 25/06 para a Santa Casa de Dracena, onde veio a óbito”, relatou  a SAP.

A penitenciária comunicou o fato à família da presa e à Delegacia da Polícia Civil de Dracena, para o registro do Boletim de Ocorrência e a solicitação de exames necroscópico, toxicológico e anatomopatológico. “Até o momento não há laudo com determinação da causa da morte”, declarou a SAP, ainda em nota. 
Partes do corpo do garçom foram colocadas dentro de um freezer (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

Crime 

Durante o inquérito, a Polícia Civil apurou que a diarista teria desferido golpes de ferro na cabeça do garçom, enquanto ele dormia, e posteriormente acertado três facadas no homem. Uma delas atingiu o coração da vítima. 

A acusada, que já tinha sido açougueira, escondeu o cadáver no freezer de sua residência e, no dia seguinte, o esquartejou e então distribuiu as partes do corpo em três locais distintos de Dracena, utilizando-se de sua bicicleta.
Partes do corpo do garçom foram distribuídas em pontos diferentes de Dracena (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

DO G1

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